O grupo de estudos e pesquisas Macondo: artes, culturas contemporâneas e outras epistemologias nasce em 2015, na Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob coordenação da professora Paula Santana e vice-coordenação do professor Caio Sotero. O grupo reúne pesquisadores da UFRPE, UFPE, UPE e UFRN. Nos últimos cinco anos, os membros do grupo realizaram 8 orientações de iniciação científica, 8 orientações de monitoria e 10 orientações de TCC, Mestrado e Doutorado somadas. Somam-se à isso, 12 publicações de artigos, capítulos de livro e congressos. No momento, alberga 4 pesquisas em andamento, com repercussões em nível de graduação, mestrado e doutorado.
Tem como ênfase abordagens de ensino, pesquisa e extensão que tratem de questões de raça, entidade, gênero, sexualidade e classe social em diálogo com as perspectivas artísticas diversas, as culturas contemporâneas e as epistemologias decoloniais. Macondo é nosso ilê e aqui, em casa, a gente procura ver o mundo a partir do prisma das ancestralidades afro-indígenas. Ailton Krenak, em sua sabedoria guerreira, diz que é preciso dar atenção a uma visão que escape da cegueira em que vivemos no mundo todo, para que ela possa abrir nossa mente para alguma cooperação entre os povos, não para salvar os outros, mas para salvar a nós mesmos. Macondo é luta de gente, bichos, plantas, pedras, chão e águas pelo bem viver. É natureza e cultura em harmonia e tensão. É um rio caudaloso que renova as esperanças. São casas de barro e taquara que resistem à chuva, à ganância e ao desenvolvimento impensado. Macondo é chão pra gente se assentar. Renovamos e (re)existimos. Avante sempre.